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Gil Sibin in folder Até agora estou aqui...

Partindo da antítese do autorretrato, embora utilize o corpo como representação do seu duplo, a artista elege o território da nebulosidade e do deslocamento para provocar a reflexão sobre o que não pode ser visto, mas apenas sugerido. Transitando com extrema leveza entre a técnica e a poética, constrói imagens que evocam a imaterialidade. E, paradoxalmente, quanto mais se cobre, mais se revela. Cenário e personagem se fundem, ressignificam o espaço, fazem um acordo tácito com o tempo. Câmera e corpo transmutam a representação narcísica da imagem num universo de diluição e pertencimento. A beleza feminina se impõe não como algo particular, mas como a representação atemporal de um objeto perfeito de desejo. E nós, diante deste jogo do espelho capturados pelo encantamento e potência das imagens, nos rendemos ao inefável.

 

 

 

Lúcia Santaella in Arte e Vida no Século XXI - Tecnologia, Ciência e Criatividade  

Org. Domingues, Diana - Ed. Unesp, 2003, pag.73. 

A Memória do Corpo in As Artes do Corpo Biocibernético
"Nessa segunda tendência, artistas se voltam para a criação de registros sui generis, por vezes insólitos, da fisicalidade de seus corpos. É tal a compulsividade com que manifestações desse tipo se repetem que nos leva a pensar na necessidade manifesta pelo artista de lançar esses registros para o futuro, como moldes, memória indelével de um corpo cuja compleição, dimensão contornofísico estão em vias de mutação. Exemplar, perturbadoramente nítido dessa tendência é a obra de Del Pilar Sallum, especialmente na série Ataduras, em que a 'artista molda fios metálicos, compulsivamente ao redor de suas mãos e dedos, que se tornam moldes. Desenformados, os moldes se tornam passado, e a forma escultórica resultante conta o vazio de um corpo e um tempo que já passou'."

(Canton, Katia. 1997)
 

 


Emerson Dionísio in Folder de apresentação - Cenas Paralelas no Museu de Arte Contemporânea de Campinas em 2003

"As obras escolhidas pelas próprias artista privilegiam experiências que buscam demolir o "olhar" óbvio sobre o mundo e seus problemas. Do corpo removido de sua lógica necessária na obra de Sallum..."
 

 

 

Lúcia Santaella in Pensando o Corpo,  Cultura Tecnológica & O Corpo Biocibernético in Interlab: labirintos do pensamento contemporâneo. Org. Leão, Lucia São Paulo: Editora Iluminuras, 2002.

"Atualmente, por exemplo, artistas se voltam para a criação de registros sui-generis por vezes insólitos, da fisicalidade de seus corpos. É tal a compulsividade com que manifestações desse tipo se repetem que nos leva a pensar na necessidade manifesta pelo artista de lançar esses registros para o futuro, como moldes, memória indelével de um corpo cuja compleição, dimensão, contorno físico estão em vis de mutação. Exemplar perturbadoramente nítido, dessa tendência é a obra de Del Pilar Sallum, especialmente na série Ataduras, em que ‘a artista molda fios metálicos, compulsivamente ao redor de suas mãos e dedos, que se tornam moldes. Desenformados, os moldes se tornam passado, e a forma escultórica resultante conta o vazio de um corpo e um tempo que já passou'." (Canton, Katia 1997).

 

Lucia Santaella - Cultura Y Artes de lo Poshumano

" En esa segunda tendencia, unos artistas se vuelven hacia la creación de registros sui generis, a veces insólitos de la calidad física de sus cuerpos. Es tal la compulsividad con laque se repiten manifestacionaes de ese tipo que nos lleva a pensar en la necesidad manifiesta para el artista de lanzar esos registros al futuro, como moldes, memoria indeleble de un cuerpo cuja constituición fisica están en vias de cambio.

Un ejemplar muy nitido de esa tendencia es la obra de Del Pilar Sallum, espcialmente en la serie Ataduras en la que "la artista molda hilos matálicos, compulsivamente alrededor de sus manos y dedos, que se convierten en moldes. Deformados, los moldes se convierten en pasado y la estructura escultórica que resulta cuenta al vacío de un cuerpo y un tiempo que ya pasó" (Canton, 1997: 47)


Tadeu Chiarelli in Folder de apresentação do Panorama de Arte Brasileira 97

Museu de Arte Moderna de São Paulo de 07 de novembro a 21 de dezembro de 1997 

"Já outros artistas aqui presentes procuram resgatar a memória do corpo pelos índices da sua passagem,pelas marcas de sua ausência.Fundamentalmente metáforas da morte ou da transitoriedade da vida, os trabalhos de Del Pilar Sallum e..., entre outros, parecem definir um tipo de arte onde a marca do corpo ausente é o elemento fundamental." 

 

 

 

Maurício Nogueira Lima in folder de apresentação - Edital de Agendamento no Museu de Arte Contemporânea de Campinas em 1995
"...Del Pilar Sallum, de Campinas com pequenos objetos sequênciais como se fossem verdadeiras jóias..." 

Como habitar o desenho

How to liven up the design

Claudia França

Branco da Noite

The White of the night

Ivanir Cozeniosque

A Mão Revelada

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Temporada de Projetos

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Tempo-Mão

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Corpo/Suporte

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Del Pilar Sallum

Del Pilar Sallum (english)

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